Tem coisas que cada dia ficam piores. Li duas notícias nos canais de saúde da net que são completamente vexatórias:
- a primeira referia-se a um médico ginecologista da cidade de Juazeiro que deu um atestado de saúde ao vereador Paganini Junior (PMDB) para que o mesmo pudesse escapulir de uma audiência;
- a segunda, do médico de Santa Catarina, do Hospital Celso Ramos, hospital público, DO SUS, que cobrava por exames e procedimentos, chegando a cobrar de uma família exame de 3,5 mil reais.
São notícias realmente graves, mas que trazem um tom de banal pela reiteração com que acontecem no cotidiano. Existem diversas clínicas e profissionais que cobram por serviços realizados pelo SUS, serviços que deveriam ser gratuitos, pois atendem às prerrogativas fundamentais SUS e de nossa Carta Magna de acesso universal, gratuito e de saúde garantida pelo Estado como direito de todos.
Atestado médico então nem se fala. Esse virou até moeda de comercialização. E o médico ginecologista, quando questionado e agravando mais ainda a situação, disse que forneceu o atestado mas não sabia para qual o uso. Pelo menos tivesse a coerência de pedir a outro colega, porque consulta de ginecologista masculina é dose (só se fosse do homem grávido que pariu recentemente). Pelo menos a Justiça não aceitou o atestado!
Fico cada dia mais preocupado em como nossa saúde está sendo construída, sobre as bases em que os profissionais estão sendo formados e aonde a ganância dos homens conduzirá nossa sociedade.
Mera coincidência o post anterior estar falando em reforma do Código de ÉTICA. (???) Essa com certeza é uma das características que tem faltado a boa parte dos nossos trabalhadores de saúde.
- a primeira referia-se a um médico ginecologista da cidade de Juazeiro que deu um atestado de saúde ao vereador Paganini Junior (PMDB) para que o mesmo pudesse escapulir de uma audiência;
- a segunda, do médico de Santa Catarina, do Hospital Celso Ramos, hospital público, DO SUS, que cobrava por exames e procedimentos, chegando a cobrar de uma família exame de 3,5 mil reais.
São notícias realmente graves, mas que trazem um tom de banal pela reiteração com que acontecem no cotidiano. Existem diversas clínicas e profissionais que cobram por serviços realizados pelo SUS, serviços que deveriam ser gratuitos, pois atendem às prerrogativas fundamentais SUS e de nossa Carta Magna de acesso universal, gratuito e de saúde garantida pelo Estado como direito de todos.
Atestado médico então nem se fala. Esse virou até moeda de comercialização. E o médico ginecologista, quando questionado e agravando mais ainda a situação, disse que forneceu o atestado mas não sabia para qual o uso. Pelo menos tivesse a coerência de pedir a outro colega, porque consulta de ginecologista masculina é dose (só se fosse do homem grávido que pariu recentemente). Pelo menos a Justiça não aceitou o atestado!
Fico cada dia mais preocupado em como nossa saúde está sendo construída, sobre as bases em que os profissionais estão sendo formados e aonde a ganância dos homens conduzirá nossa sociedade.
Mera coincidência o post anterior estar falando em reforma do Código de ÉTICA. (???) Essa com certeza é uma das características que tem faltado a boa parte dos nossos trabalhadores de saúde.
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