domingo, 21 de fevereiro de 2010
www.pensosaude.com.br
Tem muita gente ainda acessando o blog por aqui. Estamos em novo endereço desde o ano passado.
Acompanhem. Visitem em www.pensosaude.com.br ou www.pensosaude.com
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Mudamos de lugar!!!
Prezados, vocês que acompanham o blog, finalmente conseguimos levar o projeto à frente e nos profissionalizar. A equipe cresceu, temos mais colaboradores e agora estamos hospedados numa conta particular.
Para nos acompanhar acesse:
ou
Será um prazer tê-los por lá também. Abraços
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Sexo seguro não existe!
Eis que o tema foi levantado durante uma aula de Educação em Saúde com meus alunos na faculdade.
Inicialmente, é preciso deixar claro que sexo seguro e sexo protegido não são a mesma coisa!
Erroneamente, existe uma série de documentos e conteúdos na própria web que trazem informações como essa e que só desvirtuam ainda mais a compreensão daqueles que se arvoram a discutir a temática e tentam difundir boas informações com o objetivo de evitar o aumento do número de casos de DST´s.
Segurança é uma palavra de difícil aplicabilidade no que diz respeito a práticas preventivas em DST. Vejam que segundo o The Free Dictionary segurança "é um estado de ausência de perigo, de certezas e convicções". Ainda pesquisando no sabe-tudo, o tradutor da internet Babylon, trouxe a seguinte definição para sexo seguro:
A população em geral precisa ser educada e orientada em bases sólidas de conhecimento. Não adianta veicular a informação de práticas sexuais seguras quando elas não existem. É preciso "vender o peixe" que existem práticas sexuais com proteção, com preservativo, e essas são as atitudes sexuais que precisam ser encorajadas e estimuladas.
Deixo claro que defendo o uso do preservativo no ato sexual sob quaisquer circunstâncias, diferente do cardeal colombiano Alfonso Lopez Trujillo que em 2003 gerou polêmica alegando de forma infeliz a não existência de sexo seguro com o preservativo, numa tentativa clara de boicotar o incentivo ao uso do método como forma de controle e combate ao avanço da pandemia do HIV/aids pelo mundo.
Ele acertou quando afirmou que sexo seguro não existe com preservativo, pois trata-se de sexo protegido, mas errou ao tentar diminuir experiência vencedora no combate e controle ao HIV, ainda que não comprovado cientificamente, mas respaldado epidemiologicamente pelos números que são apresentados, caso contrário e sem o preservativo nos atos sexuais, a uma altura dessas, a população africana já teria sumido do mapa!
(*) Agradecimentos aos alunos de Enfermagem do 3º semestre da Faculdade de Ilhéus que motivaram as discussões para o tema
(**) Estão vendo que abstinência sexual não é a única saída?!?!! (;D)
Inicialmente, é preciso deixar claro que sexo seguro e sexo protegido não são a mesma coisa!
Erroneamente, existe uma série de documentos e conteúdos na própria web que trazem informações como essa e que só desvirtuam ainda mais a compreensão daqueles que se arvoram a discutir a temática e tentam difundir boas informações com o objetivo de evitar o aumento do número de casos de DST´s.
Segurança é uma palavra de difícil aplicabilidade no que diz respeito a práticas preventivas em DST. Vejam que segundo o The Free Dictionary segurança "é um estado de ausência de perigo, de certezas e convicções". Ainda pesquisando no sabe-tudo, o tradutor da internet Babylon, trouxe a seguinte definição para sexo seguro:
"sexo seguro (também chamado de sexo protegido) é um conjunto de práticas que têm como função reduzir o risco de infecção durante a relação sexual, de modo que impede o desenvolvimento de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Dessa maneira, o sexo não-seguro seria a relação sexual sem o uso de qualquer contracepção de barreira ou outras medidas para prevenção de DSTs" (grifo meu)
E aqui o que vos digo é o seguinte: sexo seguro não existe. Existe sim sexo protegido feito com o uso do preservativo (masculino ou feminino), fato que aumenta as chances da pessoa não contrair uma infecção sexualmente transmissível e até evitar uma gravidez indesejada, mas mesmo assim, não traz 100% de eficácia para ser considerado seguro. Vejam que a eficácia do preservativo fica em xeque quando há mal uso na colocação ou quando é associado a lubrificantes com base de óleo que danificam a sua estrutura, podendo causar rompimentos e reduzindo as chances de se evitar a concepção ou a infecção sexual.
Entretanto, quando bem utilizado, a eficácia do preservativo é de mais de 95% de proteção numa relação sexual e não podemos banalizar a grande importância do seu uso no controle da pandemia de HIV/aids, com o Brasil figurando nesse cenário com excelência.
Outros sites quando consultados, falsamente diziam que o sexo seguro só aconteceria em relações monogâmicas ou com pessoas sabidamente virgens e que não tiveram qualquer tipo de passado ou histórico sexual que as comprometam.
Vejam que não podemos nem falar em abstinência sexual como um comportamento a ser adotado para controle e prevenção da transmissão de DST´s, haja vista que mesmo pessoas virgens, especialmente mulheres, podem desenvolver infecções fúngicas (caso da candidíase) sem ter tido qualquer tipo de expoisição sexual, mas se mantiverem práticas sexuais desprotegidas com seu(s) parceiro(s), tornam grandes as possibilidades de infectá-lo e/ou adquirir um novo patógeno causador de outra DST.
Não há como confiar também em relatos de parcerias que afirmam nunca teram apresentado qualquer sinal ou sintoma realcionado a DST, pois algumas patologias podem passar largos períodos (vários anos) sem apresentar qualquer indício que possibilite sua investigação e diagnóstico, caso das DST´s virais como a hepatite B, o HPV ou o herpes vírus.
Todos nós temos vulnerabilidades de exposição ao risco de contrair algumas DST´s. Alguns têm um risco acrescido, casos daqueles que são usuários de drogas (injetáveis ou não), que tem vida sexual promíscua, mantém relações sexuas com vários parceiros sem uso de métodos de proteção como a camisinha. Portanto, a negociação do uso do preservativo, mesmo nos casamentos e nas relações monogâmicas mais duradouras, é a medida mais eficaz para evitar as concepções indesejadas e a infecção sexual e isto não deve ser encarado como ponto de discórdia ou desconfiança nas relações, mas sim como atitudes de zelo e de adoação de hábitos de vida mais saudáveis e responsáveis.
A própria Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2000, já recomendava o preservativo masculino como o único método que, comprovadamente, reduz o risco de todas as infecções sexualmente transmissíveis, inclusive a Aids.
Entretanto, quando bem utilizado, a eficácia do preservativo é de mais de 95% de proteção numa relação sexual e não podemos banalizar a grande importância do seu uso no controle da pandemia de HIV/aids, com o Brasil figurando nesse cenário com excelência.
Outros sites quando consultados, falsamente diziam que o sexo seguro só aconteceria em relações monogâmicas ou com pessoas sabidamente virgens e que não tiveram qualquer tipo de passado ou histórico sexual que as comprometam.
Vejam que não podemos nem falar em abstinência sexual como um comportamento a ser adotado para controle e prevenção da transmissão de DST´s, haja vista que mesmo pessoas virgens, especialmente mulheres, podem desenvolver infecções fúngicas (caso da candidíase) sem ter tido qualquer tipo de expoisição sexual, mas se mantiverem práticas sexuais desprotegidas com seu(s) parceiro(s), tornam grandes as possibilidades de infectá-lo e/ou adquirir um novo patógeno causador de outra DST.
Não há como confiar também em relatos de parcerias que afirmam nunca teram apresentado qualquer sinal ou sintoma realcionado a DST, pois algumas patologias podem passar largos períodos (vários anos) sem apresentar qualquer indício que possibilite sua investigação e diagnóstico, caso das DST´s virais como a hepatite B, o HPV ou o herpes vírus.
Todos nós temos vulnerabilidades de exposição ao risco de contrair algumas DST´s. Alguns têm um risco acrescido, casos daqueles que são usuários de drogas (injetáveis ou não), que tem vida sexual promíscua, mantém relações sexuas com vários parceiros sem uso de métodos de proteção como a camisinha. Portanto, a negociação do uso do preservativo, mesmo nos casamentos e nas relações monogâmicas mais duradouras, é a medida mais eficaz para evitar as concepções indesejadas e a infecção sexual e isto não deve ser encarado como ponto de discórdia ou desconfiança nas relações, mas sim como atitudes de zelo e de adoação de hábitos de vida mais saudáveis e responsáveis.
A própria Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2000, já recomendava o preservativo masculino como o único método que, comprovadamente, reduz o risco de todas as infecções sexualmente transmissíveis, inclusive a Aids.
A população em geral precisa ser educada e orientada em bases sólidas de conhecimento. Não adianta veicular a informação de práticas sexuais seguras quando elas não existem. É preciso "vender o peixe" que existem práticas sexuais com proteção, com preservativo, e essas são as atitudes sexuais que precisam ser encorajadas e estimuladas.
Deixo claro que defendo o uso do preservativo no ato sexual sob quaisquer circunstâncias, diferente do cardeal colombiano Alfonso Lopez Trujillo que em 2003 gerou polêmica alegando de forma infeliz a não existência de sexo seguro com o preservativo, numa tentativa clara de boicotar o incentivo ao uso do método como forma de controle e combate ao avanço da pandemia do HIV/aids pelo mundo.
Ele acertou quando afirmou que sexo seguro não existe com preservativo, pois trata-se de sexo protegido, mas errou ao tentar diminuir experiência vencedora no combate e controle ao HIV, ainda que não comprovado cientificamente, mas respaldado epidemiologicamente pelos números que são apresentados, caso contrário e sem o preservativo nos atos sexuais, a uma altura dessas, a população africana já teria sumido do mapa!
(*) Agradecimentos aos alunos de Enfermagem do 3º semestre da Faculdade de Ilhéus que motivaram as discussões para o tema
(**) Estão vendo que abstinência sexual não é a única saída?!?!! (;D)
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Atualização.. finalmente
Estou tão atarefado que o blog tem ficado em 5º plano. Estou atualizando a lista de blogs/sites recomendados para vocês. Em breve novos posts
Bom proveito!
Bom proveito!
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Doanção de Sangue, CTA´s e as carterinhas
Se você é um daqueles que só vai doar sangue para saber qual o seu status sorológico, saiba que você pode estar lesando os serviços de saúde e causando prejuízos a quem realmente necessita da doação.
Vejo cada vez mais corriqueiro o fato de pessoas procurarem os serviços de banco de sangue para realizar doações com o intuito de receber uma "carteirinha" na qual consta os resultados de exames de triagens sorológicas realizados pelo controle de qualidade do material doado. Assim, o doador de forma gratuita e sigilosa, recebe resultados de testagens para sífilis, hepatites e especialmente o anti-HIV.
Tem alguns que chegam ao cúlumo de realizar doação apenas para saber o seu tipo sanguíneo e outros a fazem por medo de terem adquirido alguma DST após uma exposição ao risco com parceiro de passado sexual desconhecido.
Essas situações tornam-se preocupantes pois as pessoas estão mais conhecedoras do questionário de triagem que são realizados para selecionar os doares. Alguns então omitem informações e outros chegam a mentir sobre suas condições de saúde, tudo no intuito de realizar a doação e conseguir os seus exames de forma gratuita. Isso pode acarretar uma perda de tempo e recursos muito grande, na medida em que o material coletado passa por um rigoroso controle de qualidade. O material que não passar nesse controle será desprezado e então no mínimo três pessoas deixarão de ser contempladas com o benefício da doação, já que do sangue captado são fracionados e aproveitados o concentrado de hemáceas, as plaquetas e o plasma.
Outros detalhes que precisam também ser lembrados é que esse tipo de doação não responsabiliza e cria vínculo com o doador, perdendo a possibilidade dessa pessoa realizar doações periódicas. Além disso, os resultados fornecidos pela tal "carteirinha" necessitam de conhecimento prévio ou da análise de um profissional para sua interpretação e possível definição de conduta ou orientação. A leitura e interpretação por leigos podem da margem a pânico desmedido ou ao falso entendimento de que está livre de determinadas infecções/patologias, não sensibilizando-o a procurar um serviço ou profissional competente.
Centros de Testagem e o Aconselhamento
Os CTA´s - Centros de Testagem e Aconselhamento, sãos serviços que estão vinculados ao Programa de DST/HIV/aids de cada localidade e existem para disponibilizar para as pessoas a possibilidade de serem testados sorologicamente para HIV, hepatite, sífilis e outras DST, assistido por profissionais com competência técnica para orientá-los.
Esse serviço do SUS, portanto gratuito, garante a confidencialidade das informações e dos exames realizados e assim a pessoa pode saber qual a sua condição sorológica e adotar as medidas cabíveis para cada caso.
O processo de aconselhamento executado pelos profissionais desse centro atua sempre na
Esses serviços são a solução para as pessoas que erroneamente procuram os bancos de sangue para realizar as suas testagens sorológicas.
É preciso publicizar essas informações para que possamos aumentar o número de pessoas testadas sorologicamente na população - especialmente aquelas que já tiveram algum tipo de exposição ao risco e aumentar e fidelizar o número de doadores de sangue.
Com essa duas atitudes, além de melhor utilizar os recursos públicos de saúde que estão a nossa disponibilidade, estaremos salvando vida.
* Veja mais sobre os CTA´s em www.aids.gov.br
Vejo cada vez mais corriqueiro o fato de pessoas procurarem os serviços de banco de sangue para realizar doações com o intuito de receber uma "carteirinha" na qual consta os resultados de exames de triagens sorológicas realizados pelo controle de qualidade do material doado. Assim, o doador de forma gratuita e sigilosa, recebe resultados de testagens para sífilis, hepatites e especialmente o anti-HIV.
Tem alguns que chegam ao cúlumo de realizar doação apenas para saber o seu tipo sanguíneo e outros a fazem por medo de terem adquirido alguma DST após uma exposição ao risco com parceiro de passado sexual desconhecido.
Essas situações tornam-se preocupantes pois as pessoas estão mais conhecedoras do questionário de triagem que são realizados para selecionar os doares. Alguns então omitem informações e outros chegam a mentir sobre suas condições de saúde, tudo no intuito de realizar a doação e conseguir os seus exames de forma gratuita. Isso pode acarretar uma perda de tempo e recursos muito grande, na medida em que o material coletado passa por um rigoroso controle de qualidade. O material que não passar nesse controle será desprezado e então no mínimo três pessoas deixarão de ser contempladas com o benefício da doação, já que do sangue captado são fracionados e aproveitados o concentrado de hemáceas, as plaquetas e o plasma.
Outros detalhes que precisam também ser lembrados é que esse tipo de doação não responsabiliza e cria vínculo com o doador, perdendo a possibilidade dessa pessoa realizar doações periódicas. Além disso, os resultados fornecidos pela tal "carteirinha" necessitam de conhecimento prévio ou da análise de um profissional para sua interpretação e possível definição de conduta ou orientação. A leitura e interpretação por leigos podem da margem a pânico desmedido ou ao falso entendimento de que está livre de determinadas infecções/patologias, não sensibilizando-o a procurar um serviço ou profissional competente.
Centros de Testagem e o Aconselhamento
Os CTA´s - Centros de Testagem e Aconselhamento, sãos serviços que estão vinculados ao Programa de DST/HIV/aids de cada localidade e existem para disponibilizar para as pessoas a possibilidade de serem testados sorologicamente para HIV, hepatite, sífilis e outras DST, assistido por profissionais com competência técnica para orientá-los.
Esse serviço do SUS, portanto gratuito, garante a confidencialidade das informações e dos exames realizados e assim a pessoa pode saber qual a sua condição sorológica e adotar as medidas cabíveis para cada caso.
O processo de aconselhamento executado pelos profissionais desse centro atua sempre na
Esses serviços são a solução para as pessoas que erroneamente procuram os bancos de sangue para realizar as suas testagens sorológicas.
É preciso publicizar essas informações para que possamos aumentar o número de pessoas testadas sorologicamente na população - especialmente aquelas que já tiveram algum tipo de exposição ao risco e aumentar e fidelizar o número de doadores de sangue.
Com essa duas atitudes, além de melhor utilizar os recursos públicos de saúde que estão a nossa disponibilidade, estaremos salvando vida.
* Veja mais sobre os CTA´s em www.aids.gov.br
sábado, 18 de abril de 2009
Salvem o planeta
Tem imagens que valem mais do que mil palavras. Dêem asas à imaginação com a imagem da campanha da WWF - Worldwide Fund for Nature
(*) Via Brogui
(*) Via Brogui
Cirurgia bariátrica está virando febre!
Por mais que as sociedades de Gastroenterologia e Endocrinologia reiteramente façam grandes ponderações quanto à realização das cirurgias bariátricas, não tem jeito. O Brasil figura no cenário mundial como um dos campeões em realização de cirurgias bariátricas e de estética.
Breve farei um post com muito mais considerações e informações sobre essa práticas que está se tornando cada vez mais rotineira no Brasil. Conheço até alguns amigos que obsesos e descontentes com seu corpo, ao invés de entrarem em rígidas dietas para reduzir peso/massa corpórea, têm tomado o caminho oposto e engordado ainda mais para atingir níveis aceitáveis para a realização da cirurgia.
Enquanto não escrevo mais detalhadamente sobre o assunto, viagem com as imagens do Favoritos com 8 incríveis histórias de perda de peso
(*) Blog Favoritos via ODDEE.com
Breve farei um post com muito mais considerações e informações sobre essa práticas que está se tornando cada vez mais rotineira no Brasil. Conheço até alguns amigos que obsesos e descontentes com seu corpo, ao invés de entrarem em rígidas dietas para reduzir peso/massa corpórea, têm tomado o caminho oposto e engordado ainda mais para atingir níveis aceitáveis para a realização da cirurgia.
Enquanto não escrevo mais detalhadamente sobre o assunto, viagem com as imagens do Favoritos com 8 incríveis histórias de perda de peso
Clique aqui e veja o restante das fotos
(*) Blog Favoritos via ODDEE.com
Remédios, para quem?
Pessoal, já li os e-mails e mais uma vez aviso: voltarei a postar com frequência, mas é que fase está um pouquinho turbulenta com tanta coisa para fazer nos meus trabalhos e projetos. Sem contar as pós-graduações.... afff...
"Ouvi ontem uma entrevista interessante com o médico norte-americano John Abramson, autor do livro Overdosed America - the Broken Promise of American Medicine. Durante sua experiência clínica no estado de Massachusetts, ele se deu conta de que a busca por medicamentos não está a serviço dos pacientes, mas da indústria. Tem a ver com o que o Karl escreveu no Ecce medicus um tempo atrás.Frustrado, Abramson deixou de clinicar para escrever o livro, direcionado para as vítimas potenciais - os médicos, segundo ele, ainda não estão prontos para ouvir que também estão sendo enganados.Ele conta que boa parte da pesquisa para desenvolver medicamentos é financiada pela indústria farmacêutica. O mesmo vale para boa parte dos periódicos científicos especializados - a fonte de informação supostamente isenta e fidedigna para pesquisadores e médicos. Além disso, os Estados Unidos são dos poucos países que permitem a propaganda de remédios diretamente ao consumidor - que já chega ao consultório pedindo por um remédio, solicitação a que os médicos tendem a aceder. Com isso tudo, tanto médicos como pacientes acabam sendo enganados e acabam recorrendo a medicamentos mais caros e menos adequados (algo que a Tara Parker-Pope, do New York Times, também denunciou).Ao fazer a pesquisa para o livro, Abramson examinou registros de testes clínicos publicados e não publicados. Viu que a publicação dos resultados não segue as regras da ciência, mas as da economia: remédios mais lucrativos são mais divulgados, resultados negativos de remédios lucrativos são varridos para baixo do tapete. Ao fim, o médico denuncia o foco excessivo da sociedade moderna em remédios, a opção aparentemente cômoda por encontrar pílulas que resolvam tudo. Ele lembra que nada como um bom estilo de vida - dieta mediterrânea, exercício, boas horas de sono - para ser mais saudável. Para ele, se uma paciente chega ao consultório pedindo um exame para medir os teores de colesterol - e em busca de estatinas para controlá-lo, o médico tem que interpretar o pedido. Se o que ela quer é reduzir as chances de ter problemas cardiovasculares, medir o colesterol não é necessariamente a melhor opção.A entrevista, em inglês, está no podcast "Berkeley groks".
Publicada por Maria Guimarães às 17:20 "
Vou fazer uma coisa que não gosto muito por aqui: copiar post! Mas para mantê-los informados vou colocar algumas matérias interessantes que andei lendo e claro, guardando todos os direitos de reserva de quem escreveu.
Segue abaixo matéria na íntegra do Ciência e Idéias onde Maria Guimarães faz algumas considerações sobre a utilização e busca por novos fármacos e como isso tem provocado mudança de foco nos pacientes e supervalorização da indústria farmacêutica.
"Ouvi ontem uma entrevista interessante com o médico norte-americano John Abramson, autor do livro Overdosed America - the Broken Promise of American Medicine. Durante sua experiência clínica no estado de Massachusetts, ele se deu conta de que a busca por medicamentos não está a serviço dos pacientes, mas da indústria. Tem a ver com o que o Karl escreveu no Ecce medicus um tempo atrás.Frustrado, Abramson deixou de clinicar para escrever o livro, direcionado para as vítimas potenciais - os médicos, segundo ele, ainda não estão prontos para ouvir que também estão sendo enganados.Ele conta que boa parte da pesquisa para desenvolver medicamentos é financiada pela indústria farmacêutica. O mesmo vale para boa parte dos periódicos científicos especializados - a fonte de informação supostamente isenta e fidedigna para pesquisadores e médicos. Além disso, os Estados Unidos são dos poucos países que permitem a propaganda de remédios diretamente ao consumidor - que já chega ao consultório pedindo por um remédio, solicitação a que os médicos tendem a aceder. Com isso tudo, tanto médicos como pacientes acabam sendo enganados e acabam recorrendo a medicamentos mais caros e menos adequados (algo que a Tara Parker-Pope, do New York Times, também denunciou).Ao fazer a pesquisa para o livro, Abramson examinou registros de testes clínicos publicados e não publicados. Viu que a publicação dos resultados não segue as regras da ciência, mas as da economia: remédios mais lucrativos são mais divulgados, resultados negativos de remédios lucrativos são varridos para baixo do tapete. Ao fim, o médico denuncia o foco excessivo da sociedade moderna em remédios, a opção aparentemente cômoda por encontrar pílulas que resolvam tudo. Ele lembra que nada como um bom estilo de vida - dieta mediterrânea, exercício, boas horas de sono - para ser mais saudável. Para ele, se uma paciente chega ao consultório pedindo um exame para medir os teores de colesterol - e em busca de estatinas para controlá-lo, o médico tem que interpretar o pedido. Se o que ela quer é reduzir as chances de ter problemas cardiovasculares, medir o colesterol não é necessariamente a melhor opção.A entrevista, em inglês, está no podcast "Berkeley groks".
Publicada por Maria Guimarães às 17:20 "
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Dica: Saúde no Google
O pessoal da Art Division customizou uma página do Google e a personalizou para que os resultados de busca sejam sempre relacionados a área de saúde.
Funciona da seguinte forma: quando se faz um pesquisa no google com o termo coração, por exemplo, são obtidos resultados com o termo coração sendo usado em poesias, orações, músicas etc. Com a customização da página, as pesquisas realizadas só trarão resultados relacionados à saúde. Você não perderá mais tempo passando por páginas e páginas de resultados e conteúdo irrelevante.
Assim como o Saúde no Google, o pessoal criou outras para o Direito, Turismo, Música e Sexo.
Vale a pena conferir porque a ferramenta realmente economiza um tempão em buscas e pesquisas.
Parabéns ao pessoal pela iniciativa
segunda-feira, 16 de março de 2009
Site do Merhy
Recebi essa notícia por e-mail falando que Emerson Elias Merhy agora segue com um site hospedado no Instituto de Saúde da Comunidade pela Universidade Federal Fluminense.
Para quem conhece um pouco do Merhy e das suas filosofias, ele sempre divulgou que compreendia que o conhecimento não podia ficar armazenado em formatos de genialidades e pensamentos particulares. Ele sempre acreditou e defendeu que as experiências e produções fossem divulgadas e fossem de fácil acesso a todos como um patrimônio social. Inclusive ele repete a tônica de seu humilde e simples site anterior onde dizia que "se gostou e for pertinente, passe adiante"
Vale a pena conferir esse material e ampliar os horizontes no que se refere ao pensamento crítico da construção de saúde para coletivos.
O endereço do site é http://www.uff.br/saudecoletiva/professores/merhy
Tomara que outras grandes figuras e pensadores do cenário nacional também se envolvam com a proposta e disponibilizem seus materiais para o crescimento da massa crítica em saúde do nosos país.
Você não conhece o Merhy? Veja aqui
Para quem conhece um pouco do Merhy e das suas filosofias, ele sempre divulgou que compreendia que o conhecimento não podia ficar armazenado em formatos de genialidades e pensamentos particulares. Ele sempre acreditou e defendeu que as experiências e produções fossem divulgadas e fossem de fácil acesso a todos como um patrimônio social. Inclusive ele repete a tônica de seu humilde e simples site anterior onde dizia que "se gostou e for pertinente, passe adiante"
Vale a pena conferir esse material e ampliar os horizontes no que se refere ao pensamento crítico da construção de saúde para coletivos.
O endereço do site é http://www.uff.br/saudecoletiva/professores/merhy
Tomara que outras grandes figuras e pensadores do cenário nacional também se envolvam com a proposta e disponibilizem seus materiais para o crescimento da massa crítica em saúde do nosos país.
Você não conhece o Merhy? Veja aqui
domingo, 15 de março de 2009
Notícia: Cientistas acham potencial meio para exame de urina acusar câncer de próstata
Notícias que eu lí no G1 Saúde
Substância presente na urina parece fortemente ligada a tumores malignos. Descoberta pode no futuro levar a testes mais práticos e menos invasivos.
A classe masculina agradece e felicita os tão nobres cientistas
Quem tiver foco de dengue vai pagar multa!!!
Estou a um tempo me abstendo de fazer comentários sobre a situação de dengue aqui pela terrinha porque o Jornal Nacional e outros (aqui) já estão se encarregando disso dado ao caos da situação.
Mas, alguém conhece Mongaguá, cidade do litoral paulista??
Pois é, nessa cidade, uma lei assinada pelo prefeito Paulo Wiazowski Filho do DEM vai multar os moradores, comerciantes, donos de imóveis e locatários que tiverem focos do mosquito da dengue em seus imóveis.
As multas podem variar de R$ 180,00 para quem tiver até dois focos do mosquito até R$ 720,00. E tem mais: nos casos de reincidência, o donos dos imóveis poderão pagar o dobro da multa!
Agora a coisa não é tão radical assim como estão pensando. Uma vez sendo identificados os focos do Aedes nos imóveis, os propietários tem um prazo de até 10 dias para ajeitar a situaçãoe dar um fim nos criadouros. Caso as medidas e orientações não sejam cumpridas, multa!
Fico aqui pensando que se essa moda pega, muito provavelmente teríamos fortes reduções no número de casos de dengue Brasil afora, pois nem sempre as pessoas incorporam as orientações e se sensibilizam para demandas preventivas como essa da dengue, mas na hora que mexem no bolso, aí a coisa muda de figura.
Fica a dica aí. Quem sabe municípios como Itabuna, Ihéus e Jequié não adotam medidas criativas e resolutivas como a de Mongaguá e deixam de sair nos noticiários nacionais com a exposição de tristes stuações e números alarmentes de dengue.
Mas, alguém conhece Mongaguá, cidade do litoral paulista??
Pois é, nessa cidade, uma lei assinada pelo prefeito Paulo Wiazowski Filho do DEM vai multar os moradores, comerciantes, donos de imóveis e locatários que tiverem focos do mosquito da dengue em seus imóveis.
As multas podem variar de R$ 180,00 para quem tiver até dois focos do mosquito até R$ 720,00. E tem mais: nos casos de reincidência, o donos dos imóveis poderão pagar o dobro da multa!
Agora a coisa não é tão radical assim como estão pensando. Uma vez sendo identificados os focos do Aedes nos imóveis, os propietários tem um prazo de até 10 dias para ajeitar a situaçãoe dar um fim nos criadouros. Caso as medidas e orientações não sejam cumpridas, multa!
Fico aqui pensando que se essa moda pega, muito provavelmente teríamos fortes reduções no número de casos de dengue Brasil afora, pois nem sempre as pessoas incorporam as orientações e se sensibilizam para demandas preventivas como essa da dengue, mas na hora que mexem no bolso, aí a coisa muda de figura.
Fica a dica aí. Quem sabe municípios como Itabuna, Ihéus e Jequié não adotam medidas criativas e resolutivas como a de Mongaguá e deixam de sair nos noticiários nacionais com a exposição de tristes stuações e números alarmentes de dengue.
Fraude ao Programa Farmácia Popular do Brasil
O que me espanta é que essa notícia realmente demorou de ser veiculada ou de acontecer.
Digo isso porque quando trabalhava na gestão de saúde de um município do sul da Bahia, tive a oportunidade de auxiliar na implantação da Farmácia Popular do Brasil e o que mais me intrigava era saber como o governo federal conseguiria efetuar um controle e monitoramento das farmácias particulares que também poderiam se credenciar ao programa e assim também vender medicamentos com até 90% de desconto.
Essa notícia foi veiculada no Jornal Nacional que conseguiu, com uma câmera escondida, flagrar alguns comerciantes de cidades mineiras que possuiam farmácias cadastradas no Farmácia Popular e ofereciam serviços até de entrega do medicamento a domicílio, com o cadastramento dos usuários. Alguns eram vendidos no nome de comércios que nem eram cadastrados no programa.
Com isso as farmácias conseguiam faturar sobre o volume de medicamentos vendidos, com cadastro até de usuários do SUS que já recebiam medicamentos de unidades de saúde, terminando por onerar o SUS por duas ou mais vezes.
Sempre achei isso estranho porque a existência da Farmácia Popular do Brasil necessariamente terminaria por reduzir as vendagens dos comerciantes e farmácias das localidades, uma vez que ninguém compraria o mesmo medicamento por um custo muito superior ao que é oferecido pelo programa.
As estratégias de monitoramento, controle e fiscalização das unidades privadas tem que ser revista, sob pena do governo brasileiro - SUS, pagar uma conta dobrada, mesmo sendo essa uma estratégia de fazer chegar ao povo brasileiro remédios de baixo custo e com eficácia comprovada.
O povo sempre encontra um jeito de burlar a lei e lucrar em cima disso.
Digo isso porque quando trabalhava na gestão de saúde de um município do sul da Bahia, tive a oportunidade de auxiliar na implantação da Farmácia Popular do Brasil e o que mais me intrigava era saber como o governo federal conseguiria efetuar um controle e monitoramento das farmácias particulares que também poderiam se credenciar ao programa e assim também vender medicamentos com até 90% de desconto.
Essa notícia foi veiculada no Jornal Nacional que conseguiu, com uma câmera escondida, flagrar alguns comerciantes de cidades mineiras que possuiam farmácias cadastradas no Farmácia Popular e ofereciam serviços até de entrega do medicamento a domicílio, com o cadastramento dos usuários. Alguns eram vendidos no nome de comércios que nem eram cadastrados no programa.
Com isso as farmácias conseguiam faturar sobre o volume de medicamentos vendidos, com cadastro até de usuários do SUS que já recebiam medicamentos de unidades de saúde, terminando por onerar o SUS por duas ou mais vezes.
Sempre achei isso estranho porque a existência da Farmácia Popular do Brasil necessariamente terminaria por reduzir as vendagens dos comerciantes e farmácias das localidades, uma vez que ninguém compraria o mesmo medicamento por um custo muito superior ao que é oferecido pelo programa.
As estratégias de monitoramento, controle e fiscalização das unidades privadas tem que ser revista, sob pena do governo brasileiro - SUS, pagar uma conta dobrada, mesmo sendo essa uma estratégia de fazer chegar ao povo brasileiro remédios de baixo custo e com eficácia comprovada.
O povo sempre encontra um jeito de burlar a lei e lucrar em cima disso.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Bolsa família e o tiro saindo pela culatra?
Foi divulgado (aqui e aqui) que o Bolsa Família, sub-programa do Fome Zero, criado para apoiar as famílias a sairem da linha de miséria e combater a desnutrição infantil, tem registrado uma elevação de casos de obsesidade nas crianças acompanhadas pelo programa, sendo que em algumas localidades já há inversão da relação desnutrição/obesidade com número de crianças obesas superior ao de desnutridas - situação das regiões sul e sudeste do país.
Segundo o mapeamento realizado sob dados do programa, em dezembro de 2006, 11% das crianças de 0 a 9 anos atendidas pelo Bolsa-Família estavam desnutridas no Sul e no Sudeste, ante 10,4% com risco de sobrepeso. Essa relação se inverteu em dezembro do ano passado - são 10,2% de desnutridas ante 11,3% obsesas. Isso significa termos hoje, no total das crianças acompanhas pelo programa, mais de 300 mil crianças com sobrepeso, fato que marca o momento de transição nutricional por qual passa o Brasil, assemelhando os seus números aos de países desenvolvidos como os Estados Unidos onde já há altíssima prevalência de pessoas com algum grau de sobrepeso e obesidade.
Se analisarmos mais profundamente, poderemos inferir das famílias inclusas no programa que elas estão mantendo pessímos hábitos alimentares com a aquisição e incorporação de alimentos artificiais nas suas rotinas e hábitos alimentares, uma vez que nenhuma família vai ficar rica com o teto de R$ 182,00 reiais mensais que pode ser pago pelo programa por família.
Esse é ainda um cenário paradoxal que impõe o Brasil enfrentar duas realidades completamente distintas e às veszes até antagônicas: de um lado crianças desnutridas com complicações e retardos do seu processo de desenvolvimento e, de outro, casos de obesidade infantil, diabetes, hipertensão, problemas de pele e dislipidemias.
Tenho certeza que essa ainda não era uma perspectiva que fora visualizada no momento da conformação das políticas nessa área. Esse é mais um indicativo da necessidade de rever as prerrogativas e metas de acompanhamento do programa e incorporar preocupações com a mudança do perfil nutricional do brasileiro. Não queremos miseráveis e desnutridos, mas também não podemos conviver com um sem número de obesos e contribuir para elevar os números de complicações por doenças cardiovasculares no Brasil.
Devaneio: será que vem por aí o Bolsa Dieta???
Segundo o mapeamento realizado sob dados do programa, em dezembro de 2006, 11% das crianças de 0 a 9 anos atendidas pelo Bolsa-Família estavam desnutridas no Sul e no Sudeste, ante 10,4% com risco de sobrepeso. Essa relação se inverteu em dezembro do ano passado - são 10,2% de desnutridas ante 11,3% obsesas. Isso significa termos hoje, no total das crianças acompanhas pelo programa, mais de 300 mil crianças com sobrepeso, fato que marca o momento de transição nutricional por qual passa o Brasil, assemelhando os seus números aos de países desenvolvidos como os Estados Unidos onde já há altíssima prevalência de pessoas com algum grau de sobrepeso e obesidade.
Se analisarmos mais profundamente, poderemos inferir das famílias inclusas no programa que elas estão mantendo pessímos hábitos alimentares com a aquisição e incorporação de alimentos artificiais nas suas rotinas e hábitos alimentares, uma vez que nenhuma família vai ficar rica com o teto de R$ 182,00 reiais mensais que pode ser pago pelo programa por família.
Esse é ainda um cenário paradoxal que impõe o Brasil enfrentar duas realidades completamente distintas e às veszes até antagônicas: de um lado crianças desnutridas com complicações e retardos do seu processo de desenvolvimento e, de outro, casos de obesidade infantil, diabetes, hipertensão, problemas de pele e dislipidemias.
Tenho certeza que essa ainda não era uma perspectiva que fora visualizada no momento da conformação das políticas nessa área. Esse é mais um indicativo da necessidade de rever as prerrogativas e metas de acompanhamento do programa e incorporar preocupações com a mudança do perfil nutricional do brasileiro. Não queremos miseráveis e desnutridos, mas também não podemos conviver com um sem número de obesos e contribuir para elevar os números de complicações por doenças cardiovasculares no Brasil.
Devaneio: será que vem por aí o Bolsa Dieta???
domingo, 8 de março de 2009
Roubo de ambulância
Essa é para fechar o domingão. Nem vou comentar essa. Leiam a matéria inteira do Verdade Absoluta e façam suas conjecturas.. hehehe
Os paramédicos podem acrescentar uma nova medida de primeiros-socorros a seus atendimentos: retirar a chave da ignição da ambulância. Na quinta-feira, dia 26, uma equipe médica foi chamada para atender uma emergência, na Califórnia. Um rapaz de 20 anos havia chocado seu Honda Civic, que trafegava em alta velocidade, com diversas árvores em uma estrada local.
O motorista não apenas recusou atendimento médico como aproveitou um momento de distração para sair em disparada com a ambulância. Policiais organizaram uma barreira com estacas na estrada e conseguiram deter o veículo. O fujão foi preso e deverá responder por diversas acusações como dirigir sob o efeito de substâncias controladas – afinal ninguém sóbrio acharia que roubar a ambulância seria uma boa idéia – e o próprio roubo do veículo de emergência.
uhauauh.. é muito GTA na cabeça...
Brasil volta a produzir insulina após 10 anos
O Ministério da Saúde deu tacada certeira fazendo com que o Brasil voltasse a produzir insulina, após 10 anos que a mesma é produzida exclusivamente por apenas três países: Alemanha, Estados Unidos e Dinamarca.
Essa é mais uma consquista brasileira que já traz no seu histórico outras conquistas importantes no campo da indústria farmacêutica, principalmente com a quebra de patentes de medicamentos para HIV/aids e produção naciional de alguns desses insumos.
Essa é uma medida antenada com a situãção de saúde pública nacional onde mais de 5% da população brasileira é diabética e boa parte deles dependem da insulina para fazer seu controle glicêmico e garantir qualidade de vida. Além do mais, isso deixa o Brasil em uma posição supostamente mais confortável em relação ao mercadores internacionais, podendo até ter redução de custos no fornecimento da medicação, principalmente nos serviços públicos de saúde.
É assim que se avança!
Remédio para ressaca: esperar que ela passe!
Li a triste matéria que avisa aos bebedores que desejam passar incólumes pela dura ressaca: não tem jeito nem receita milagrosa.
Bebeu demais agora é curtir a sua ressaca, repousando, hidratando e se alimentando com comidas leves. Esqueça a gordura e as receitinhas caseiras para esses dolorosos momentos.
Para os céticos que ainda acreditam nos milagrosos rituais e nas variadas receitas disponibilizadas aqui na grande rede, quem sabe não topam tentar curar a ressaca com base em ritos antigos e até medievais. O médico Luis Fernando Correia informa que os assírios, na Antiguidade, usavam uma mistura de mirra e bicos de aves moídos. Os gregos apelavam para canários fritos. Na China a receita é o onipresente chá verde, que parece servir para todos os males do mundo. Os vizinhos mongóis comem olhos de ovelhas conservados em óleo. Os russos tentam exorcizar a ressaca com muito suor na sauna. Na Europa medieval os médicos receitavam enguias cruas e amêndoas azedas.
Alguém se arrisca a tentar?
O fato é que a ressaca traz custos altíssimos e eleva por demais o índice de absenteísmo dos trabalhadores nos seus respectivos empregos. E vale lembrar que 75% das pessoas que usam bebidas alcóolicas vão enfrentar pelo menos uma ressaca no ano.
Bebedores de plantão, cuidai-vos
Bebeu demais agora é curtir a sua ressaca, repousando, hidratando e se alimentando com comidas leves. Esqueça a gordura e as receitinhas caseiras para esses dolorosos momentos.
Para os céticos que ainda acreditam nos milagrosos rituais e nas variadas receitas disponibilizadas aqui na grande rede, quem sabe não topam tentar curar a ressaca com base em ritos antigos e até medievais. O médico Luis Fernando Correia informa que os assírios, na Antiguidade, usavam uma mistura de mirra e bicos de aves moídos. Os gregos apelavam para canários fritos. Na China a receita é o onipresente chá verde, que parece servir para todos os males do mundo. Os vizinhos mongóis comem olhos de ovelhas conservados em óleo. Os russos tentam exorcizar a ressaca com muito suor na sauna. Na Europa medieval os médicos receitavam enguias cruas e amêndoas azedas.
Alguém se arrisca a tentar?
O fato é que a ressaca traz custos altíssimos e eleva por demais o índice de absenteísmo dos trabalhadores nos seus respectivos empregos. E vale lembrar que 75% das pessoas que usam bebidas alcóolicas vão enfrentar pelo menos uma ressaca no ano.
Bebedores de plantão, cuidai-vos
Portador de doença grave pode ficar isento do imposto de renda
Saiu no site da Receita algumas explicações sobre a nova declaração de imposto de renda 2009 e traz algumas novidades para os portadores de doenças crônicas e/ou graves, sejam pensionistas ou aposentados.
Segundo o IR, as doenças consideradas graves sãoas seguintes:
Segundo o IR, as doenças consideradas graves sãoas seguintes:
- Aids
- Alienação mental
- Cardiopatia grave
- Cegueira
- Contaminação por radiação
- Doença de Paget em estados avançados
- Doença de Parkinson
- Esclerose Múltipla
- Espondiloartrose anquilosante
- Fibrose Cística
- Hanseníase
- Nefropatia grave
- Hepatopatia grave
- Neoplasia maligna
- Paralisia irreversível e incapacitante
- Tuberculose ativa
A comprovação de uma dessas condições graves de saúde deve ser comprovada com laudo pericial feito por um serviço médico oficial. Para aqueles que descobriram uma dessas condições crônicas depois da aposentadoria, deverão solicitar pérícia junto ao INSS para serem também classificados como isentos para o IR. Nos casos em que houver comprovação da condição crônica há algum tempo, poderão ainda solicitar devolução de imposto pago ao IR de forma retroativa fazendo declarações retificadoras.
Mais informações vejam no site da Receita e cuidado com o LeãoMédicos usam ecstasy para tratar pacientes com estresse pós-traumático nos EUA
1) Hããããnnnnn!!! Como assim Bial?
2) Paciente tratado com ecstasy: sóooooooooooooo!!! sem esssssssssstressssssssssssssss
3) Ressaca é considerado nos EUA como "estresse pós-traumático"??? Eles são muito avançados nessas conceituações...
4) Porque a comunidade científica nessas horas adora complicar? Pra que chamar de metilenodioximetanfetamina quando todo mundo conhece a droga como ecstasy?
5) Alguém ai está se perguntando aonde foi que esses médicos conseguiram "o doce" ???
Tem mais aqui
quarta-feira, 4 de março de 2009
100º post... chegamos lá!
Esse é apenas para título de registro e para comemoração.
Estou escrevendo o meu 100º post nesse blog e, fazendo uma retrospectiva, acho que tenho cumprido - ainda que não da forma com a qual gostaria - a missão que me propus de tentar PENSAR e refletir sobre as questões de saúde nos mais diversos cenários e trazer novidades e informações na área para a turma, sempre com um tom reflexivo - às vezes apimentado - e com um pouco de humor que não faz mal a ninguém.
Fico cada vez mais motivado quando abro a caixa de e-mail e vejo comentários, críticas e contribuições dos leitores desse blog. Já havia dito anteriormente, não agrego nenhuma perspectiva financeira com esse blog, só tenho o interesse de estimular discussões na área de saúde para não ficarmos limitados a espaços formais e acadêmicos para tais práticas. Esse é ainda um grande desafio pois a maior parte dos blogs que conheço classificados na área de saúde são mais informativos que crítico-reflexivos.
Mantenho aqui o convite anteriormente feito de ampliar essa roda e inserir novas cabeças pensantes nesse mundo virtual de discussão. Colaborações serão aceitas a todo tempo e tenham esse espaço como um ambiente também disponível a vocês.
Um forte abraço e aguardem os novos posts
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Fórum Social da Saúde, Sistema Universal de Saúde e SUS como patrimônio da humanidade
Quem gosta de saúde pública/coletiva e quer ficar antenado nas discussões políticas (em saúde) que rola no cenário nacional, não deveria deixar de acompanhar o blog do CEBES (Centro Brasileiro de Estudos de Saúde) que traz à frente em sua presidência os bons pensamentos e posicionamentos de Sônia Fleury.
Bem, deu nesse blog que fruto das discussões do Fórum Social da Saúde, que antecedeu o Fórum Social Mundial 2009 de Belém do Pará, foram lançadasduas propostas simultâneas: a realização da 1ª Conferência Mundial sobre Sistema Universal de Saúde e Seguridade Social e outra proposta de transformar o SUS (essse sim, o nosso SUS), em patrimônio social da humanidade.
Nem tinha acabado de ler a matéria, mas pude perceber que pensei igualzinho ao posicionamento do CEBES e de Sônia Fleury.
Vejam, discutir sobre a possibilidade de se criar um Sistema Universal de Saúde é uma idéia maravilhosa, porém, não muito fácil. A possibilidade das pessoas de todo globo acessar serviços de saúde poderá resolver boa parte dos problemas nos mais diversos países do mundo.
Entretanto, esse proposta esbarra com o direcionamento das políticas de saúde de outros países, sobretudo daquelas pautadas no ideal neoliberal de Estado mínimo, que nunca aceitará a saúde como um direito incondicional do ser humano devendo ser garantida pelo Estado.
Venho alertando há algum tempo em posts anteriores que o SUS brasileiro é tido como exemplo para várias nações porque contempla nas suas diretrizes e premissas, políticas públicas comprometidas também com o social e não apenas com o lado tecnocientífico e biologicista da saúde. Tampouco dá tanta margem ao lado mercadológico e exploratório da saúde como um bem, assim como ocorre com outros países, caso dos Estados Unidos, onde quem não tem plano ou recursos para usufruir dos serviços privados, não acessam os serviços de saúde por outras vias.
Agora, transformar o nosso Sistema Único de Saúde em patrimônio da humanidade.... ahhh... bata-me uma garapa novamente!
Apesar do SUS está concebido e formatado sob bases democráticas, com a participação de diversos segmentos poplares e institucionais, ainda temos muito dever de casa para cumprir antes de querer vender a imagem que somos os melhores. Tem muita coisa no SUS que ainda não saiu nem do papel, políticas, programas e serviços que ainda clamam por sua consolidação e reconhecimento como a alternativa mais interessante de ser fazer saúde pública nesse país.
Só posso pensar que tentar veicular a ídéia de transformar o SUS em patrimônio da humanidade seja simplemente alguma jogada política para marcar o processo político e histórico nacional ou venha de pensamentos de ceticistas que não creem na existênciade de outras possibilidades e alternativas de gestão em saúde que contemple os vários aspectos do ser humano. É no mínimo uma postura pretenciosa.
Também apoio a idéia de um sistema universal de saúde, apesar de saber que isso não vai ser tarefa fácil. Agora, o SUS como patrimônio da humanidade... vamos fazer o feijão com arroz primeiro... que tal?
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Hipertensão ao controle de um chip
Novamente um post que vincula saúde e tecnologia.
Foi desenvolvido no instituto Fraunhofer na Alemanha juntamente com a empresa Dr. Osypka GmbH oprojeto denominado "Hyper-IMS" que em português claro significa Sistema de Monitoramento Intravascular para Pacientes Hipertensos.
Um pequeno sensor é inserido pela femoral e ele é capaz de medir a pressão trinta vezes por segundo enviando dados por um micro-cabo flexível até um transponder instalado na virilha.
Esse projeto já está na fase de testes clínicos e assim como ele é capaz de mensurar a pressão com uma maior fidedignidade, posteriormente também deverá ser utilizado no controle e monitoramento de outras patologias.
Isso com certeza demonstra mas um grande passo da comunidade científica no controle de patologias crônicas como é a hipertensão. Atualmente, no Brasil e em outros países pelo mundo, a hipertensão constitui um grave problema de saúde pública e afeta mais de 50% da população idosa, acima de 60 anos.
A necessidade de estabelecer um controle eficaz dos valores pressóricos podem trazer qualidade de vida para as pessoas acometidas desse mal e evitar outros transtornos e consequências decorrentes da descompensação hipertensiva como acidentes vasculares encefálicos (AVC/AVE), infartos ou até problemas renais.
Se não fosse o custo que vem agregado a toda essa tecnologia de ponta, poderíamos ficar ainda mais felizes. Por enquanto é aguardar e ver os resultados dos testes clínicos.
Matéria via O cientista
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Dor de barriga não é para o SAMU
É assim que acontece diariamente. As pessoas tem algum problema, discam logo o 192. Para aqueles que recebem o socorro, sucesso: O SAMU é MARA!. Para aqueles que recebem um não, o SAMU não presta.
Essa é a dura realidade dos serviços pré-hospitalares móveis públicos, caso do SAMU 192. O mal uso do serviço tem causando graves transtornos para aqueles que fazem a sua administração e indiremtamente para a população que é a principal beneficiária do serviço.
O SAMU 192 que foi criado em 2003 como um dos elementos da Política Nacional de Atenção às Urgências, tem como finalidade proteger a vida das pessoas e garantir a qualidade do atendimento pelo SUS, oferecendo, além do suporte de emergência pré-hospilatar com profissionais qualificados, uma retaguarda hospitalar para atenção a esses casos de urgência e a possiblidade de organizar e gerir todos os demais elementos também componentes dessa política como unidades de saúde, hospitais, rede privada de serviços, programas de saude da família entre outros.
O grande problema é que a população em geral desconhece como funciona e opera o serviço do SAMU nos locais em que estão inseridos. Na maior parte dos casos, os serviços são instalados e a população não é educada ou instruída sobre como funciona o serviço e/ou como ela deve se portar para colaborar com o funcionamento dessa rede.
O que acontece então? Utilização equivocada do SAMU, com chamados não compatívies com a missão para que foi criado. E veja, as pessoas quando se defrontam com algum problema de saúde, principalmente se for de alguém próximo, eles querem dar um jeito no problema e procuram no SAMU uma solução mais viável e rápida para o seu problema.
São chamados as vezes para dores de cabeça há três dias, dor de barriga, garganta inflamada e muito mais. E "ai" do médico regulador se negar o envio da ambulância para esses casos - provavelmente vai escutar alguns desaforos via telefone. Já quanto aos trotes, nem se fala, sendo os escolares do ensino médio os grandes campeões dos falsos telefonemas.
Nesse cenário, os serviços ainda defrontam-se com interferências político partidárias para direcionar as ambulâncias para situações particulares também não compatíveis com as premissas do serviço e com a possibilidade de dar assistência a situações de gravidade comprovada - como traumas, tiros, facadas, acidentes automobilísticos - em função do mal direcionamento do serviço.
Algumas pessoas chegam a fazer ligações para a central 192 apenas para poder conseguir consultas mais rápidas nos pronto-socorros dos hospitais, utilizando erroneamente do privilégio de acesso do SAMU na condução de pacientes, o que pode terminar por desacreditar o serviço em sua missão.
A população precisa ser orientada sobre o funcionamento do serviço e os objetivos para os quais ele foi criado, caso contrário situações como as descritas acima tende a se agravar ainda mais.
É preciso deixar claro inclusive que uma assistência à saúde de forma integral acontece em serviços de saúde com acompanhamentos subsequentes de uma equipe especializada. Os atendimentos emergenciais só dão conta daquele momento e não oferecem garantia de resolver problemas no médio e longo prazo.
Enquanto medidas educativas não forem adotadas, os mais de 130 serviços instalados nos mais de 1000 municípios do Brasil continuarão atendendo chamadas emergenciais para extração de unhas encravadas ou para curar a ressaca do bebum que encheu a cara no final de semana.
Se alguém duvida, passa um dia no SAMU. Desafio!
Essa é a dura realidade dos serviços pré-hospitalares móveis públicos, caso do SAMU 192. O mal uso do serviço tem causando graves transtornos para aqueles que fazem a sua administração e indiremtamente para a população que é a principal beneficiária do serviço.
O SAMU 192 que foi criado em 2003 como um dos elementos da Política Nacional de Atenção às Urgências, tem como finalidade proteger a vida das pessoas e garantir a qualidade do atendimento pelo SUS, oferecendo, além do suporte de emergência pré-hospilatar com profissionais qualificados, uma retaguarda hospitalar para atenção a esses casos de urgência e a possiblidade de organizar e gerir todos os demais elementos também componentes dessa política como unidades de saúde, hospitais, rede privada de serviços, programas de saude da família entre outros.
O grande problema é que a população em geral desconhece como funciona e opera o serviço do SAMU nos locais em que estão inseridos. Na maior parte dos casos, os serviços são instalados e a população não é educada ou instruída sobre como funciona o serviço e/ou como ela deve se portar para colaborar com o funcionamento dessa rede.
O que acontece então? Utilização equivocada do SAMU, com chamados não compatívies com a missão para que foi criado. E veja, as pessoas quando se defrontam com algum problema de saúde, principalmente se for de alguém próximo, eles querem dar um jeito no problema e procuram no SAMU uma solução mais viável e rápida para o seu problema.
São chamados as vezes para dores de cabeça há três dias, dor de barriga, garganta inflamada e muito mais. E "ai" do médico regulador se negar o envio da ambulância para esses casos - provavelmente vai escutar alguns desaforos via telefone. Já quanto aos trotes, nem se fala, sendo os escolares do ensino médio os grandes campeões dos falsos telefonemas.
Nesse cenário, os serviços ainda defrontam-se com interferências político partidárias para direcionar as ambulâncias para situações particulares também não compatíveis com as premissas do serviço e com a possibilidade de dar assistência a situações de gravidade comprovada - como traumas, tiros, facadas, acidentes automobilísticos - em função do mal direcionamento do serviço.
Algumas pessoas chegam a fazer ligações para a central 192 apenas para poder conseguir consultas mais rápidas nos pronto-socorros dos hospitais, utilizando erroneamente do privilégio de acesso do SAMU na condução de pacientes, o que pode terminar por desacreditar o serviço em sua missão.
A população precisa ser orientada sobre o funcionamento do serviço e os objetivos para os quais ele foi criado, caso contrário situações como as descritas acima tende a se agravar ainda mais.
É preciso deixar claro inclusive que uma assistência à saúde de forma integral acontece em serviços de saúde com acompanhamentos subsequentes de uma equipe especializada. Os atendimentos emergenciais só dão conta daquele momento e não oferecem garantia de resolver problemas no médio e longo prazo.
Enquanto medidas educativas não forem adotadas, os mais de 130 serviços instalados nos mais de 1000 municípios do Brasil continuarão atendendo chamadas emergenciais para extração de unhas encravadas ou para curar a ressaca do bebum que encheu a cara no final de semana.
Se alguém duvida, passa um dia no SAMU. Desafio!
Livros médicos para download
Estamos falando do Dr. eBooks e do Medical Books Free.
Nesses blogs vocês pderão encontrar uma variedade de livros para download em formato .pdf.
Tem cada um show, já fiz o download de alguns e confirmo a veracidade da oferta.
Os livros, claro, são todos em inglês. Quem se amarra em dar aula, é professor, vai encontrar ilustrações interessantes para incrementar suas aulas.
Vão lá e confiram o material.
(*) Vi isso no MD Blogger
Avanços com Parkinson
Esse post chega um pouco atrasado mas, atualizar-se nunca demanda tempo.
O mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa do sistema nervoso central que tem como característica a morte progressiva de neurônios em uma parte do cérebro, causando uma diminuição da disponibilidade de dopamina, neurotransmissor sintetizado pelos neurônios e que necessário para auxiliar no processo de regulação das principais estruturas cerebrais envolvidas no controle dos movimentos.
A novidade então é que em São Paulo está sendo realizado uma cirurgia que diminui consideravelmente os tremores do Parkinson e, consequentemente, oferecem uma melhor qualidade de vida para as pessoas acometidas dessa doença que sofrem de dores articulares e musculares das contrações involuntárias e têm grande limitação nos seus afazeres e cuidados diários.
Veja o vídeo no You Tube aqui.
O mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa do sistema nervoso central que tem como característica a morte progressiva de neurônios em uma parte do cérebro, causando uma diminuição da disponibilidade de dopamina, neurotransmissor sintetizado pelos neurônios e que necessário para auxiliar no processo de regulação das principais estruturas cerebrais envolvidas no controle dos movimentos.
A novidade então é que em São Paulo está sendo realizado uma cirurgia que diminui consideravelmente os tremores do Parkinson e, consequentemente, oferecem uma melhor qualidade de vida para as pessoas acometidas dessa doença que sofrem de dores articulares e musculares das contrações involuntárias e têm grande limitação nos seus afazeres e cuidados diários.
Veja o vídeo no You Tube aqui.
Além dessa matéria, saiu essa semana (essa uma notícia da hora), a possibilidade de fazer o diagnóstico do Parkinson com uma maior brevidade usando uma lâmpada de 1 milhão de watts, que auxilia na mensuração dos níveis de ferro nas células afetadas pelo mal de Parkinson. Isso possibilitará num futuro próximo que os diagnósticos do Parkinson possam ser feitos através de ressonâncias magnéticas o que encurtará o tempo para o diagnóstico do mal e possibilitará realizar intervenções medicamentosas ou cirúrgicas mais precoces e com maior probabilidade de eficiência.
Matérias via ParadaMed e G1 Saúde.
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